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A Teoria da Conspiração sobre Shakespeare: Quem Foi o Verdadeiro Autor das Famosas Obras?

William Shakespeare é, sem dúvida, um dos maiores nomes da literatura mundial. Suas peças e sonetos moldaram a literatura inglesa e ainda são celebrados séculos após sua morte. Mas será que o famoso "Bardo de Avon" é realmente o autor das obras que lhe foram atribuídas? Para muitos pesquisadores e teóricos da conspiração, a resposta é "não". Essa polêmica alimenta teorias intrigantes sobre a verdadeira identidade por trás do nome Shakespeare.

Abaixo, exploramos alguns pontos que sustentam essa teoria e deixam muitos intrigados.



1. Quem Foi o Verdadeiro Shakespeare?

Entre as teorias mais famosas sobre Shakespeare, uma ideia comum é que ele pode não ter sido o verdadeiro autor de suas obras. Figuras como Francis Bacon, Christopher Marlowe e Edward de Vere, o 17º Conde de Oxford, estão entre os principais candidatos ao título. Bacon era filósofo e cientista, enquanto Marlowe foi um dramaturgo talentoso; ambos teriam conhecimentos literários profundos. Já Edward de Vere, o Conde de Oxford, era um nobre conhecido por seu gosto pela poesia e sua conexão com a corte. Esses três nomes representam bem o perfil de um autor culto e com acesso a experiências e conhecimentos que poderiam ter enriquecido as obras shakespearianas.


2. Educação Questionável

Um dos principais argumentos contra Shakespeare é a educação que ele recebeu. Nascido em Stratford-upon-Avon, ele frequentou uma escola primária na cidade, onde provavelmente estudou apenas o básico de latim e grego. Para muitos, esse nível de escolaridade é insuficiente para explicar o conhecimento vasto de Shakespeare sobre história, literatura clássica, filosofia, direito e até medicina, temas que aparecem detalhadamente em suas obras. Como uma pessoa com uma educação limitada poderia compor trabalhos tão complexos? É um mistério que ainda gera questionamentos.


3. Os Manuscritos Perdidos

Outra questão intrigante é a ausência de manuscritos originais das obras de Shakespeare. Poucos documentos e registros foram encontrados sobre sua vida, e nenhum manuscrito original foi preservado. Além disso, ao contrário de outros escritores famosos de sua época, Shakespeare não deixou diários, rascunhos ou cartas. Essa escassez de evidências leva muitos a acreditar que alguém tentou deliberadamente ocultar a identidade do verdadeiro autor, destruindo ou escondendo os registros.



4. Desconfiança dos Contemporâneos

Críticos da época também questionavam a autenticidade e o talento de Shakespeare. Um exemplo notável é Robert Greene, um dramaturgo e poeta que satirizou Shakespeare em suas obras. Greene referiu-se a Shakespeare como um "corvo arrivista" que "embelezava com penas as obras alheias". Embora possa ser apenas uma crítica de rivalidade, esse tipo de comentário levanta dúvidas sobre a real autoria de Shakespeare e sugere que até seus contemporâneos desconfiavam de suas habilidades.


5. Referências de Viagens e Cultura Internacional

Shakespeare nunca saiu da Inglaterra, mas suas obras têm descrições detalhadas de locais e costumes de países como Itália e França. Para alguns estudiosos, essas descrições vão além do que poderia ser aprendido por meio de livros e conversas; parecem escritos de alguém que já esteve nesses lugares. Um exemplo famoso é o retrato da cidade de Veneza em O Mercador de Veneza, que contém detalhes que apenas alguém familiarizado com a cidade poderia saber. Esse ponto fortalece a teoria de que o verdadeiro autor poderia ter viajado pelo mundo, algo improvável para alguém da classe social de Shakespeare.


Um Mistério Ainda Sem Respostas

Embora muitos escritores e acadêmicos defendam que Shakespeare seja o verdadeiro autor de suas obras, a falta de evidências concretas e os argumentos levantados pelas teorias da conspiração mantêm essa dúvida viva. Quem foi o verdadeiro autor das obras de Shakespeare? As respostas, até agora, permanecem tão enigmáticas quanto as próprias peças. Seja ou não ele o criador de suas obras, não há como negar que os trabalhos atribuídos a Shakespeare moldaram e continuarão moldando a literatura e a arte para sempre.

Essas teorias levantam questionamentos fascinantes sobre a autoria literária e os mistérios que cercam a história, atraindo tanto entusiastas da literatura quanto amantes de conspirações. Afinal, será que um simples homem de Stratford realmente escreveu algumas das peças mais importantes da literatura ocidental? Esse é um debate que, sem dúvida, continuará por muitos anos.

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